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Prates diz que Petrobrás tem histórico de exploração em áreas sensíveis da foz do rio Amazonas

Em audiência pública no Senado, o presidente da Petrobrás citou exemplos para argumentar que as atividades iniciadas no passado não têm gerado danos ambientais

O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, declarou nesta quarta-feira (16) que apesar das críticas por parte de ambientalistas em relação à perfuração de poços de petróleo na Margem Equatorial, na costa do Amapá, a Petrobrás tem um histórico de exploração em áreas sensíveis da foz do rio Amazonas.

Durante uma audiência pública no Senado, Prates surpreendeu ao afirmar: “É surpreendente, mas em áreas onde já existe influência do rio, como os mangues e áreas extremamente delicadas, já foram perfurados entre 60 e 100 poços no passado”, segundo reportagem do jornal Valor. Ele também acrescentou que tanto a Petrobras quanto outras empresas já perfuraram cerca de cem poços na foz do rio Amazonas.

Prates destacou que a Petrobrás conduziu perfurações na baía de Marajó, localizada no Pará, onde a Ilha de Marajó é bem conhecida. Ele apontou a existência de evidências fotográficas que comprovam essas atividades da empresa “dentro d’água e nos manguezais”. O presidente da Petrobras também ressaltou que um aspecto frequentemente negligenciado pelos ambientalistas é o transporte diário de grandes volumes de petróleo bruto por barcaças no rio Solimões, provenientes da região petrolífera de Urucu, no Amazonas.

Estes exemplos foram citados por Prates para sustentar sua argumentação de que as atividades passadas não resultaram em danos ambientais significativos, tanto durante o processo de exploração e produção quanto na ocorrência de acidentes. Prates explicou que o bloco marítimo FZA-M-59, situado na bacia da Foz do Amazonas, está localizado a mais de 500 quilômetros da foz do rio em si, afirmando que este é o caso de menor impacto entre todos. Ele declarou: “Essa exploração, mesmo que gere produção contínua, tem o menor potencial de causar danos e o maior potencial de gerar receita para a população local.”

Durante a audiência pública, Prates também expressou seu “grande respeito” pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), a agência que negou a licença de perfuração à Petrobras em maio deste ano.

Fonte: politicafederal

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