Fonte: https://www.correiosc.com.br/
O Gaeco deflagrou nesta quinta-feira (28/4) a quarta fase da Operação Mensageiro, que apura fraudes em contratos municipais em Santa Catarina. O trabalho de investigação ocorre principalmente sobre contratos com a empresa Serrana Engenharia.
Nessa quinta são cumpridos pelo Gaeco e pelo Grupo Especial Anticorrupção (Geac) 18 mandados de prisão preventiva e 60 mandados de busca e apreensão. São 9 prefeitos presos.
Os mandados de prisões e apreensões de provas são cumpridos nas cidades de Massaranduba, Imaruí, Três Barras, Gravatal, Ibirama, Corupá, Bela Vista do Toldo, Schroeder, Major Vieira, Braço do Norte e Presidente Getúlio. Um dos investigados foi preso em Brasília.
Os mandados foram requeridos pelo Gaeco após a análise dos depoimentos de testemunhas, dos investigados e das provas coletadas nas primeiras fases da operação.
Segundo o MPSC são investigados os crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.
Operação Mensageiro: 40 presos
Nas demais etapas houve a prisão dos prefeitos de Deyvison Souza (MDB), de Pescaria Brava, Luiz Henrique Saliba (PP), de Papanduva, e Vicente Corrêa Costa (PSL), de Capivari de Baixo, que já foram tornados réus pela justiça e vão enfrentar processo por suspeita de corrupção. Segundo o Gaeco eles teriam recebido propina para assinar e manter os contratos com a empresa Serrana.
Os demais prefeitos presos na Mensageiro são Antônio Ceron (PSD), de Lages (solto para prisão domiciliar), Joares Ponticelli (PP), de Tubarão, Antônio Rodrigues (PP), de Balneário Barra do Sul, e Marlon Neuber (PL), de Itapoá. Ceron foi solto para cumprir prisão domiciliar. Os demais seguem na cadeia.
A investigação está em curso há pouco mais de um ano pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC, que atua, em conjunto com o GAECO e o GEAC, nas apurações de crimes funcionais de prefeitos. Ao todo, até agora, já foram cumpridos 196 mandados de busca e apreensão e 40 mandados de prisão preventiva, o que faz com que a Operação Mensageiro seja considerada a maior força-tarefa contra corrupção no Brasil atualmente.
