Brasil

Ministério avalia que parte da rede de saúde no RS não poderá ser reaproveitada

Avaliação é que será necessário construir novos prédios e instalações, já que UBS’s, postos de saúde e até hospitais foram totalmente perdidos e dificilmente serão recuperados

Equipes técnicas do Ministério da Saúde começaram as discussões para a segunda fase de enfrentamento da calamidade no Rio Grande do Sul: a reconstrução da rede de assistência em saúde no estado. As estruturas foram duramente afetadas pelas enchentes dos últimos dias.

Na prática, a pasta está organizando as primeiras informações que estão chegando das missões, ou seja, das visitas das equipes aos municípios. São duas frentes de análise: os municípios menos prejudicados e os que apresentam mais danos.

São avaliadas questões como o que se perdeu, se houve dano estrutural da edificação, qual a dimensão dos estragos, das perdas, e se é possível uma reestruturação. Os dados são preliminares, mas já se sabe que unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs) e até hospitais têm poucas chances de serem retomados.

Nesta segunda-feira (13), o secretário de Atenção Primária à Saúde , Felipe Proenço, detalhou a situação dos hospitais e afirmou que alguns casos são dramáticos. “Sabemos de unidades que foram totalmente evacuadas. Além disso, outras fizeram a transferência dos pacientes de menor gravidade para atender os de maior gravidade”, disse.

Utilização dos leitos

Proenço afirma que o grupo de trabalho foi criado para analisar a situação das unidades, ou seja, fazer um diagnóstico, mas também nortear como melhor utilizar leitos do estado e verificar a necessidade de ajuda nos municípios.

O grupo envolve o Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde, as secretarias municipais de Saúde e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems-RS).

“Temos nosso olhar, nossos instrumentos e mapeamento, mas precisamos escutar a avaliação do estado, do Cosems. Eles avaliam a necessidade e conhecem bem o estado”, pondera.

Fonte: Gov.com / Ministério da Saúde

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