SAERO 2022: Vilhena tira nota 3.5 e fica como um dos piores em alfabetização na rede municipal em RO; leia relatório
Documento do TCE aponta que, das 18 escolas do Município, nenhuma conseguiu atingir índice satisfatório de desempenho
O setor de Educação municipal de Vilhena está sendo considerado um dos piores em alfabetização do Estado de Rondônia.
É o que aponta relatório do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE) sobre as políticas de alfabetização implementadas na rede municipal nas gestões do ex-prefeitos Eduardo “Japonês” e Ronildo Macedo, o que gerou resultados no Sistema Permanente de Avaliação da Educação de Rondônia (SAERO 2022).
De acordo com o relatório, o Município de Vilhena, no segundo ano do ensino fundamental (etapa de alfabetização plena), apresentou um resultado de 3.5, numa escala de zero a dez, representando um percentual de aproveitamento de acertos de aproximadamente 40% e desempenho inferior à média geral de 4.15, considerando todas as redes municipais de Rondônia.
O relatório, apresentado em 8 de setembro de 2023, e assinado por Luana Pereira dos Santos Oliveira, Técnica de Controle Externo do TCE/RO, aponta que em Vilhena, das 18 escolas que oferecem ensino para o 2º ano do ensino fundamental, nenhuma conseguiu atingir índice satisfatório de desempenho. Outras 17 escolas (classificadas como em atenção e alerta) não conseguiram atingir 50% de aproveitamento na avaliação.
Dessa maneira, foram feitas recomendações à atual gestão municipal para que adote medidas urgentes visando a melhoria dos indicadores de resultado da política de alfabetização, entre eles, um plano de ação e reuniões técnicas com especialistas; participação de profissionais da redes de ensino de formações continuadas, assegurando no mínimo 95% de frequência dos professores, supervisores, formadores e gestores escolares; assegurar recursos orçamentários e financeiros para realização das avaliações diagnósticas e disponibilização de materiais pedagógicos necessários para todos os estudantes da rede; monitoramento de todas as escolas de tratamento, coletando mensalmente dados de aprendizado e gestão dentro dos prazos definidos; estruturação e estratégias pedagógicas específicas para estudantes que foram classificados nos padrões de desempenho “básico” e “abaixo do básico”, entre outros.
Fonte: extra de rondonia.com